Breve História do Museu
O nome do Museu está associado ao arcebispo D. Diogo de Sousa (1461-1532), a quem se ficaram a dever importantes medidas de remodelação urbanística na cidade de Braga, e as primeiras tentativas de salvaguarda dos vestígios da ocupação romana, nomeadamente de “Bracara Augusta”.
Entre os séculos XVI e XIX registaram-se algumas iniciativas em prol da criação de um museu, o que ocorreu em 1918, com o surgimento do Museu D. Diogo de Sousa ( Dec. Lei nº4:011, de 28 de Março), como museu de arqueologia e arte geral.
O Museu foi então instalado no Paço arquiepiscopal (atual Largo do Paço) e dotado de um diretor conservador e um guarda.
Mercê de circunstâncias adversas, o Museu não teve um funcionamento regular até 1980, altura em que foi revitalizado, como Museu Regional de Arqueologia, com uma Lei orgânica (Dec. Lei 409/80, de 27 de Setembro), que lhe conferiu competências específicas no domínio da Arqueologia.
De então para cá o Museu tem desenvolvido a sua atividade no âmbito da preservação, valorização e mediação do património arqueológico local e regional, tendo aberto ao público a 29 de Junho de 2007, em instalações construídas de raiz, e implantadas na zona arqueológica mais significativa da cidade romana de “Bracara Augusta”.
Assim, o Museu constitui-se como ponto de partida do roteiro de visita aos sítios arqueológicos musealizados, que se dispõem na sua proximidade.
Dependente da Direção Regional de Cultura do Norte, o Museu integra a Rede Portuguesa de Museus e ainda o conjunto de Museus do Eixo Atlântico.